Colégio Maria Rosa Molas em Dedougou (Burkina Faso)

Delwende iniciou suas actividades com este projeto em 1.997, assim como com a campanha “Educa una mujer y salvarás un pueblo” (“Educa uma mulher e salvaras um povo“).

Inicialmente, a escola acomodava apenas meninas, priorizando assim esse importante setor da sociedade, tão negligenciado pela cultura e educação africanas. Mas no ano letivo de 2021-2022, os homens também foram incorporados.

No colégio de secundaria “María Rosa Molas”, de Dedougou estudam 192 jovens mulheres e 24 jovens homens, de entre 11 y 23 anos, distribuídos por 12 salas de aula, completam os dois ciclos de secundaria. 98 dos alunos estão em internato.

O número de trabalhadores é de 37, dos quais 35 são pessoal local, o que também significa um beneficio para a população nativa, e duas Irmãs da Consolação levam a direção do centro e também trabalham como professoras.

Conta o colégio com dois refeitórios  para os alunos e de uma biblioteca que é de uso geral para toda a população da área, e não só para os alunos do colégio.

Este projeto é parte importante da estratégia que se marcou Delwende junto com as Irmãs da Consolação para educar e promocionar os jovens em Burkina Faso, como motor de seu desenvolvimento econômico e social.

Dedougou (entrega premios)

Dedougou (diplomas fin de curso)

Dedougou (clase de Informatica)

Dedougou (en clase)

Dedougou (entrando a clase)

Dedougou (limpiando recinto)

Dedougou (estudiando)

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A situação das mulheres jovens em Burkina Faso é muito preocupante. Os costumes e prácticas culturais promovem o matrimonio muito cedo e o isolamento das jovens que ficam relegadas no seu papel social, condenadas à pobreza e carregadas de filhos. A sociedade de Burkina atribui mais valor à educação dos meninos, criando grandes obstáculos à paridade de gênero.

“María Rosa Molas” é um colégio privado que financia-se em parte com as “escolaridades” que pagam as famílias que podem (há um nível variável de alunas com bolsas de estudos), que são insuficientes para pagar os custos de um ensino de uma qualidade mínima. Para que as famílias aceitem levar a suas filhas ao colégio é absolutamente necessário reduzir o custo que estariam dispostas a pagar por um filho varão. O funcionamento, assim como a manutenção do colégio se realiza graças à ajuda de Delwende e às subvenções que lhes podem ser adjudicadas.

Pelo precário dos caminhos assim como do transporte da região, a assistência ao colégio das alunas dos arredores e aldeias mais afastadas  é muito difícil. Por isso o colégio conta com um internado para as alunas de essa zona com menos recursos, cuja ampliação foi realizada entre 2010 e 2012.

Acções do projecto